segunda-feira, 13 de março de 2017

Crítica | Godzilla (2014)


Gojira! Você mais uma vez? Mas agora com ótimos efeitos especiais?! Que ótimo.... Agora só falta saber se é bom.

Uma empresa chamada Monarca descobre que criaturas gigantes, praticamente deuses para nós, vivem nas profundezas mais escuras dos oceanos; perto do centro da Terra. Quando uma delas vem para a superfície se alimentar de radiação para poder procriar, ela muda todo o curso natural do Planeta Terra, gerando uma luta entre gigantes para poder restabelecer o equilibro. Algo que está muito além do alcance dos homens.

Geralmente quando um filme carrega o nome de um personagem, o mesmo carrega e personifica toda a essência do filme. Quando vemos Harry Potter, John Wick entre outros; queremos saber o porque esse personagem é diferente: O que ela trara de novo. E não apenas nele, mas o mundo em que vive.

Sendo assim, quando vemos um filme chamado Godzilla, já subtendemos que ele será o fio condutor principal. Ele e seu universo de destruição é o que queremos ver, Mas aqui, o nosso querido "monstrão" não exerce nem o papel de protagonista, quanto antagonista. Ele não é a estrela e muito menos conduz a trama, é apenas mais um neste novo universo. E isso logo de cara pode destruir o filme por COMPLETO. Pois ninguém gosta de ser sentir enganado.


Passado isso, vamos analisar por outro viés: Este sim É um filme do Godzilla, mas que apresenta um mundo um pouco mais vasto do que o que já conhecemos (E que também tem futuras intenções). E a trama traz um bom filme de monstros-catástrofe com o Godzilla como gosto especial. Então, é possível ver esse filme por dois lados: Um bom filme de monstros, ou a maior enrolação da estória. O problema é que devido a propaganda enganosa a maioria da pessoas irá escolher a segunda opção.

O roteiro dos apresenta uma introdução que nos prende muito com sua tensão e a ótima criação de personagens, O filme abre com cenas dignas de filmes catástrofe e com um novo mundo muito bem criado.

A media que a estória avança, ela consegue manter o tom de empolgação, mas o filme cai consideravelmente em relação a trama principal. A estória começa a se arrastar um pouco, começamos a ter a sensação que as apresentações de mundo não vão acabar e alguns personagens começam a virar esteriotipos.

O filme se segura nas ótimas cenas de destruição, que são muito bem substanciadas e na veracidade que o roteiro consegue trazer para esse mundo: Ele não é ridículo, você acredita na estória que está sendo contada.

A mensagem simples, mas empolgante de que a natureza é incontrolável é passada aqui muito bem.


O protagonista é melhor do que o ator que está vivendo o seu papel, mas isso não é o ponto fraco do filme.

Quando chagamos ao final, o filme volta consideravelmente a ganhar peso, tudo o que queremos ver em um filme pipoca de monstros chega ao seu auge e a mensagem do filme alcança o seu ápice.

Outro fator que pesa para o lado positivo do filme é que metade do que realmente queríamos ver está lá. Monstros lutando em alto e bom som, com efeitos visuais extraordinários. Este filme não deixa de ser um REMAKE, e sua linguagem foi muito bem atualizada.

Godzilla pende mais para o positivo ou para o negativo? Vai depender de você e apenas de você. O filme faz jus aos efeitos da época e aos filmes de monstros, mas falha em respeitar a memoria do famoso mostro japonês. Mesmo assim, considero Godzilla um bom entretenimento pipoca, que vale a pena dar uma conferida.

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=4vhxYqsqZb0


Dados de Viagem:(Ano Estelar-56332.9)
Data de Lançamento: 15 de Maio de 2014.
Local: EUA, JAPÃO Entre outros (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Gareth Edwards.


Matheus Amaral



"AQUI É TIME GODZILLA FÁCIL!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário