sexta-feira, 31 de março de 2017

Crítica | Fome de Poder (2016)


Contando a história de Ray Kroc, o vendedor que se encantou com a criatividade e agilidade de uma simples lanchonete chamada Mcdonald's Hambúrgueres. O filme conta a acensão de uma das redes de Fast Food mais famosas do mundo e explora os caminhos que a ambição humana podem nos levar.

Quando Ray Kroc vê em uma pequena hamburgueria, não apenas um sistema de comida rápido e revolucionário, mas um novo conceito americano com grades chances de sucesso, Ray consegue fazer parte da empresa, no intuito de franquiá-la através dos EUA. O que ele não esperava era até onde sua ambição podia chegar e o que estava disposto a fazer para manter seu império de pé.

O roteiro aqui aparentemente nos traz uma trama de provação, onde um simples homem luta com sua persistência para conseguir seu lugar no mundo. É legal e atinge de cara qualquer um, pois todos nós, não importa a idade, sabemos o quão difícil é lutar, enfrentar o mundo e nós mesmo para poder conseguir um pequeno pedaço de sombra. Junte isso a acensão de uma das redes de lanches que estão presente em nossas vidas e temos a curiosidade, o sentimento e o prazer em ver o filme.

Pode-se dizer que o filme começa bem mostrando Ray e suas lutas, tudo bem simples e objetivo. Em alguns momentos, as cenas caem um pouco na exposição, ficando autoexplicativo demais. Esse fator nos tira um pouco do filme, mas vamos enfrente que está legal!


Quando o Mcdonald´s entra em cena, o filme ganha todo o seu peso. Visualmente é bonito de se ver e acompanhar suas mudanças, a atuação de Michal Keaton como um simples homem que encontrou um tesouro é muito boa e os irmão Mcdonald´s dão uma boa carga ao roteiro. Como dito, é um filme que nos ganha pela curiosidade: De alguma forma que não sei dizer, o filme parece estar falando de mim!

Fome de Poder acabou se tornando um filme em que o ambiente é maior e mais importante que seus personagens: O filme, de certa forma, é sobre a acensão do Mcdonald's, e o mesmo é um forte personagem. Sendo assim, a quantidade de atores desperdiçados aqui é de chorar.

Quando as grandes complicações na vida de Ray começam a aparecer, elas vêm devido a sua ambição desenfreada, ou por sua visão de algo que pode mudar o mundo. Elas se manifestam através de problemas conjugais, brigas com os sócios entre outros.


O problema aqui é que o filme almeja explorar as mudanças radicais que o poder faz com a cabeça dos homens, mas ele praticamente altera a trama principal. A trama de provação quase se transforma em uma jornada ao antagonismo. A ideia aqui era deixar um final irônico: Se você luta muito por uma coisa, você destrói outra. Tipo La La Land saca?

Só que aqui o filme falha em deixar o protagonista humanizado e empático, não importa o quão ele mude para pior, o roteiro não pode vilanizar seu protagonista, se não ele perde a empatia com o público.

Fome de Poder é um filme simples e dinâmico, que acerta em provar seus argumentos, instiga o interesse do público e  entretêm. Falha em manter a empatia certa dos personagens e cria algumas cenas previsíveis demais. nós sabemos que a estória é real, mas não transforme em um clichê.

O resultado aqui é positivo e o filme MERECE SER VISTO!

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=hpSRzLUFkN4


Dados de Viagem:(Ano Estelar-13456.1)
Data de Lançamento: 10 de Março de 2017.
Local: EUA (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): John Lee Hancock.
Título Original: The Founder.


Matheus Amaral



"Apesar do errinho no roteiro, achei um filme muito valido e divertido!"

quarta-feira, 29 de março de 2017

Crítica | O Ataque dos Vermes Malditos (1990)


Terror, comedia, monstros, simplicidade, rednecks atirando em tudo e Kevin Bacon. Será que essa mistura rende um bom filme? Rende!

Val e Earl estão a pouco de sair da pequena e isolada cidade de Perfection, porem são encurralados por estranhas criaturas gigantescas que se rastejam por debaixo da terra e devoram todos que encontrar para frente. Agora cabe aos poucos abitantes lutar pela sobrevivência ou morrer.

O ponto forte dos filmes "Monster in the House" é saber dar vida para o monstro. Os caminhos que podem ser percorridos até chegar no resultado desejado são inúmeros e variam de filme para filme, mas, a grosso modo, a criatura maligna tem que ser diferente, intrigante e assustadora. O público PRECISA sentir o impacto.

Em um filme de monstros gigantes, onde na maioria dos casos o entretenimento escapista e o "Trash" prevalece, o público precisa sentir a agressividade física do monstro, e sentir uma certa repulsa e "admiração" pela sua aparência. Os vermes malditos daqui, não são tão metafóricos quanto Godzilla ou incrivelmente bem feitos como King Kong, mas são incrivelmente bem substanciados. Eles vivem e você sente a angustia e o charme do monstro MISTERIOSO. Só por isso já sabemos que não é um filme de se jogar fora.


A trama principal de cara já sabe como entrar em cena: Apresenta os personagens na medida certa, só para dar o conhecimento básico e a empatia necessária, nos mostra o pequeno ambiente junto a misteriosa chegada do antagonismo e alguns desses elementos introdutórios são excelentemente bem amarrados com o decorrer da trama.

Passado isso, o filme quase que não perde a força. Traz o incidente incitante na hora certa, desenvolve o ambiente muito bem e a luta por sobrevivência da cidade é muito satisfatória de acompanhar.

O filme sabe como brincar com alguns dos esteriotipos de seus personagens e foge de varias cenas clichês.


Quando estamos caminhando para o clímax, o humor decai um pouco, quase beirando o ridículo e a trama perde um pouco de ritmo: Caindo na mesmice e sofrendo dificuldades para finalizar.

Aqui é mais um daqueles filmes que o elenco não precisa ser especialmente bom, mas precisam combinar com seus personagens e encontrar o tom certo. Aqui todos estão criveis e levemente caricatos, dando o tom de comédia ideal para o filme.

O Ataque dos Vermes Malditos é um ótimo filme de monstro e sobrevivência. Que sabe assustar quando necessário e brincar com o grande esteriótipo dos rednecks armados. Tem seus defeitos, mas MERECE SER VISTO!



Dados de Viagem:(Ano Estelar-1344.9)
Data de Lançamento: 19 de Janeiro de 1990.
Local: Perfection (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Ron Underwood.
Título Original: Tremors.


Matheus Amaral




"Excelente filme: Simples e preciso!"

segunda-feira, 27 de março de 2017

Crítica | Punho de Ferro (2017)


Enfim o último herói chega a Nova York, trazendo misticismo, ação e porradaria... Ou pelo menos era isso o esperado! O que será que deu errado? E o que será que deu certo?

Danny Rand retorna para sua Terra Natal após 15 anos. O problema é que as coisas não estão mais como ele lembrava, seus amigos o rejeitam e um misterioso inimigo começa a assolar as ruas de Nova York. Agora cabe a Danny decidir quem ele devera ser: Danny Rand ou o Punho de Ferro.

A serie começa atribuindo bastante mistério a trama principal: Vemos qual é o cenário, quem é o protagonista, o antagonista entre outros, mas a trama principal demora um pouco para ser apresentada. Ainda não sabemos o que ela vai dizer, qual os motivos dela existir e o que o protagonista realmente quer.

O mistério é uma faca de dois gumes e deve ser usado com muito cuidado, pois ele instiga muita atenção e empolgação, mas se os escritores não souberem muito bem quais elementos mostrar antes dos momentos de revelação, as pessoas podem acabar interpretando mal a estória que está sendo contada.

Punho de Ferro não tem péssimos diálogos e personagens rasos, mas no começo, quando não sabemos sobre o que a estória vai falar, ela causa minimamente está impressão.


Até o Episodio 3, a serie tem um mistério bem equilibrado, personagens instigantes e curiosos, boas cenas de ação junto a um bom ritmo e nós temos a impressão que estamos decifrando sobre o que será a trama principal.

Porém, o episodio 4, quebra quase todas as expectativas do público. Já não sabemos mais aonde a estória quer chegar, os personagens começam a irritar e a sensação de enrolação começa a aparecer.

A serie volta a ganhar um peso considerável a partir do episodio 6, pois percebemos sobre o que ela esta falando, mais ação surge, mais respostas sobre o passado de Danny e podemos perceber com mais clareza quem são os personagens e qual é a proposta da serie. - É nesse momento que chega o momento decisivo para o espectador, pois ou ele gosta da proposta apresentada aqui, que é interessante, instigante e com reviravoltas bem legais, ou ele acha a serie uma enrolação, sem a porradaria e os misticismo dos quadrinhos. De qualquer forma, é questão de visão e gosto.

A proposta aqui é mostrar um personagem em conflito em relação ao eu. Que foi criado fora do mundo comum, onde ele adquire poderes, respeito e dignidade, mas um desejo inconsciente o faz retornar, revelando um outro ser, completamente inocente perante a nossa realidade. A jornada aqui mostra o poder da crença e como a mesma pode nos cegar para o mundo.


A "graça" da serie é ver um personagem sem nenhum tato em relação as pessoas. Imaginar como seria um empresa ser administrada por uma pessoas de coração puro, mas que ao mesmo tempo não é uma vitima e nem inocente; respondendo então, com ação e magia. Muitas pessoas tem o desejo de fazer a diferença, mas o único meio de ser diferente é ser criado em um lugar diferente do nosso.

Trazer o treinamento de Danny seria enrolar a trama proposta, mas é uma serie de HERÓI e não trazer nada é um problema. Em Luke Cage, os flashbacks ficaram mal inseridos, porém era muito necessários. Trazer só um pouco do passado de Danny, para termos mais ação e entretenimento agradaria os fãs e não faria mal a ninguém.

Os cameos aqui são muito legais e satisfatórios, com exceção da Claire. A presença dela nessa serie é um pouco ilógico, chato e sua importância é muito grande. Ela não precisava estar aqui para a trama acontecer. - EU quero ver os protagonistas.

Das series da Marvel, está foi a que mais apresentou cenas ilógicas, uma quebra logo no começo que tirou o tesão de varias pessoas, se utilizou de alguns falsos momentos de suspense, esquece alguns personagens e inseriu a Claire de maneira muito errada.

Como um todo, temos uma serie violenta, com surpresas, bastante ação, um ótimo antagonista, efeitos visuais e figurino excelentes e um considerável ritmo. Ela consegue ser diferente, e não conta uma estória sem sentido. Tudo tem seu motivo para acontecer, é só fazer as ligações.



Dados de Viagem:(Ano Estelar-1434.9)
Data de Lançamento: 17 de Março de 2017, 13 Episódios.
Local: Nova York (Serie Estadunidense).
Emissora: Netflix.




Matheus Amaral



"Essa serie depende um pouco do ponto de vista, não é ruim nem desastrosa, mas o fã pode receber uma facada. É a serie mais fraca da Marvel, mas é melhor do que qualquer uma serie da DC;" 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Crítica | Piratas do Caribe - No Fim do Mundo (2007)


Espera um minuto! Não era para ser um estória de piratas?! Acho que desviaram da rota sem perceber.

Após a morte de Jack; nossos queridos piratas precisam juntar forças com o Capitão Barbossa e o Capitão Sao Fang para poder embarcar no armário de Davy Jones e resgatar Jack das profundezas. E depois, lutar contra a extinção.

Por mais que Piratas do Caribe 2 tenha dito nas entrelinhas o que seria este aqui, logo de cara sentimos uma grande estranheza por ter uma trama tão finalizadora. Não que este tipo de tom seja ruim, mas ele corta pelo menos metade do tom de aventura e comédia. Por parece ser um filme que quer se levar a serio demais.


Passado isso, temos o  resgate ao famoso pirata e o motivo furado para que Barbossa participe dessa jornada. E por mais que o senso de humor e aventura prevaleça bastante aqui, a liberdade que tiver em poetizar o Armário de Davy Jones e a jornada até ele, acabou ficando confuso e destoante com a proposta do filme, (Conheci pessoas que nem entenderam que Jack Sparrow havia morrido.)

Bom, está parte, por mais que destoante e confusa, pode ser encarada como um dos pontos fortes do filme, já que a mesma consegue manter um tom divertido e humorístico. Marca característica da serie.

Voltando para o mundo dos vivos, eis que a trama sobre a extinção dos piratas pela Companhia das Índias Orientais retorna, e é neste momento que o filme se torna chato e maçante. Todo o arco de reunião dos piratas, códigos de piratas, rei pirata, Calypso entre outros são chatos de acompanhar, chatos de se ver e parecem não fazer sentido nenhum. NÃO PARECE UMA ESTÓRIA DE PIRATAS EM NENHUM ASPECTO.


E quando chegamos ao último ato, que deveria ser o mais empolgante, o filme não tem mais ritmo e perde um peso considerável.

Em questões estéticas o filme continua impecável. A criatividade para criar navios, roupas e efeitos visuais é irretocável.

A trilha sonora é o recheio do filme. Se ouvirmos apenas ela, a impressão que dá é a de um excelente filme.

Piratas do Caribe - No Fim do Mundo é o pior filme da franquia, é comprido demais, sem ritmo e muito destoante. Se segura apenas nas boas interpretações e no seu incrível visual.



Dados de Viagem:(Ano Estelar-12594.7)
Data de Lançamento: 25 de Maio de 2007.
Local: Caribe (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Gore Verbinski.


Matheus Amaral



"SEMPRE TENTO, mas chego ao final do filme exausto e desinteressado!" 

terça-feira, 21 de março de 2017

Crítica | The Inglorious Bastards (1978)


Recheado de ação, entretenimento escapista e livre de qualquer idealização de lados. The Inglorious Bastards é um excelente filme de guerra, que entretêm e diverte sem banalizar ou desrespeitar seu gênero e seu contexto histórico.

Quando um grupo de soldados americanos, condenados a prisão perpetua, vêm uma chance de se libertar, atravessando toda a frança até chegar na Suíça, eles agarram a perigosa jornada sem pensar duas vezes, fazendo aliados e inimigos e ambos os lados. Até cair nas mãos dos franceses, por um terrível engano, e serem obrigados a realizar uma missão suicida.

O longa Italiano, parte com um roteiro e uma direção que se assemelha muito aos Westerns Spaghetti. O roteiro traz uma trama simples, em um contexto histórico totalmente respeitado, mas sem cavar muito fundo nas críticas e nos julgamentos, e muito menos criar lados idealizados.


A trama acompanha um grupo de soldados, pluri-protagonistas, que precisam sobreviver em meio a um ambiente agressivo, para conquistar a liberdade. O roteiro acerta em cheio sobre quem são esses personagens, qual a relação deles um com o outro e com o ambiente.

O ritmo do filme é frenético e divertido até hoje: Recheado de substância, desenvolvimento do GRUPO e ritmo. Algumas curvas dramáticas são resolvidas de uma maneira um pouco fantasiosa e as vezes transmite uma facilidade demais para o grupo. Como o intuito aqui é o entretenimento escapista através da escatologia, esses momentos acabam passando batido, pois a estória nunca perde a credibilidade.

A direção também é ótima. O diretor tem total controle de como criar boas cenas e coordenar atores, figurantes e objetos.


Me arrisco a dizer também que a criatividade em mixar efeitos visuais e especias é algo incrível até hoje. O filme conquista com sua beleza estética. Tanto nos efeitos, quanto no figurino, no design de produção e na fotografia.

The Inglourios Bastards tem ritmo, roteiro e direção até hoje. Pode dar um lado um pouco inverossímil da guerra, mas não adora a mesma em segredo e COMO JÁ DITO, não idealiza lados. MERECE SER VISTO!



Dados de Viagem:(Ano Estelar-371564.9)
Data de Lançamento: 8 de Fevereiro de 1978.
Local: França (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Enzo G. Castellari.
Titulo Brasileiro: O Assalto ao trem blindado.
Titulo Italiano: Quel Maledetto Treno Blindato.




Matheus Amaral


"Tarantino é um dos maiores recomendadores de filmes que existe, é só prestar atenção!"

segunda-feira, 20 de março de 2017

Crítica | Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006)


Com um roteiro menos profundo, mas com muito entretenimento escapista; a sequencia de Piratas do Caribe nos traz uma boa estória que mais se assemelha a uma aventura RPG.

Agora Capitão do Pérola Negra, Jack Sparrow está atras de um misterioso baú que está escondido pelos sete mares, e que contem a única solução para que Jack conserte erros do passado. Do outro lado, Will e Elizabeth são condenados a forca por terem se aliado ao Capitão Sparrow e só sairão livres com uma condição: Encontrar Jack e entregar sua bussola para a Companhia das Índias Orientais.

Temos aqui um clássico roteiro de sequencia, que nos traz de volta aos mesmos ambientes e personagens, expande o universo, e concebe um antagonismo muito mais agressivo - É questão de vida ou morte!

Zarpando dessa para o alto mar, Piratas do Caribe acerta mais uma vez no mistério, nas subtramas envolvendo Will e Elizabeth e na criatividade nas cenas de ação.

Em questões de roteiro, se compararmos com o do primeiro filme, o filme cai consideravelmente em diversos aspectos. O cuidado de criar cenas mais empolgantes, divertidas e esteticamente mais bonitas parece ter tomado a cabeça dos roteiristas por completo, pois onde deveria existir um munimo de aprofundamento ou desenvolvimento de personagens, o filme preenche suas lacunas com o humor, e apenas humor.


Mas onde o filme perde em roteiro, ele ganha em visual. Os efeitos visuais e o design de produção desse filme sã dignos de aplausos. É um deslumbre visual!

As atuações são mais uma vez boas. O destaque agora vai para Bill Nighy e seu personagem em CGI muito bem atuado e que necessita de algumas caricaturas, mas nunca fica caricato. 

E no final, o filme termina, mas não encerra. É aquele tipo de sequencia que reabre o universo para contar uma estória que vai além de mais um filme. Geralmente se encerra em uma trilogia e aqui não é diferente.


Todas as "pistas" que apontam o que sera o terceiro filme estão neste aqui, mas muito mascaradas, então, ele promete um filmaço.

Piratas do Caribe - O Baú da Morte é muito gosto, divertido, criativo e com uma duração excelente. Não fica  arrastado, mas poderia manter mais das raízes dos piratas e aprofundar pelo menos um pouco seus personagens. Se você gostou do  primeiro, tem grandes chances de se divertir aqui, mas não aposte com todas as fichas.

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=ozk0-RHXtFw



Dados de Viagem:(Ano Estelar-37564.6)
Data de Lançamento: 21 de Julho de 2006.
Local: Caribe (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Gore Verbinski.


Matheus Amaral



"Apesar do primeiro ser melhor, esse também é bom, vale muito a pena!"

sábado, 18 de março de 2017

Crítica | Breaking Bad - O Filme (2017)


Quando fiquei sabendo que um fã editou Breaking Bad em um filme de DUAS HORAS pensei: "Como editar todas as tramas e subtramas em algo único? Meus pensamentos não achavam ruim que muita coisa iria ficar de fora, mas não concebia que mesmo a trama principal faria sentido em duas horas.

Diferente de O Hobbit The Tolkien Edit, que enxugou três filmes em um só, a quantidade de elementos a serem mostrados aqui  é absurdamente grande. Mas, geralmente, esses editores anônimos fazem um bom trabalho; Uma esperança sempre existe.

O filme em si começa bem criativo e instigante. O tom escolhido caminha devagar, passando aquela sensação de contemplação. Vamos saborear cada cena por completo!

Mas depois ele se perde por completo. Não tem ritmo, não tem desenvolvimento de personagens. É um monte de cenas corridas que dão a sensação de um videoclipe de duas horas.

Não tem como crucificar, você sente todo o carinho e dedicação para com a serie, mas óbvio que não iria passar emoções completas para o espectador.

As partes boas são as sensações de nostalgia quando relembramos de cenas que já havíamos esquecido; quando vemos uma cena que adoramos e o final é emocionante de qualquer jeito.

Quanto mais você lembrar da serie, mais vai achar o filme ruim e se você ainda não assistiu a serie NÃO VEJA O FILME.

Breaking Bad O Filme é um grande tributo para os fãs dessa maravilhosa serie. Encare ele por esses olhos, relembre o quanto ela marcou nossas vidas e BOM DIVERTIMENTO!

Marheus Amaral



"REMEMBER HIS NAME!"




sexta-feira, 17 de março de 2017

Crítica | Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra (2003)



Mistério, aventura e piratas amaldiçoados. Arriai todas as velas livres viajantes, está na hora de conhecermos os homens mortos que não contam estórias.

Quando um pirata chamado Jack Sparrow, ou melhor, Capitão Jack Sparrow chega a Port Royal em busca de um navio. Seu destino se junta com o do jovem Will Turner, que lado a lado partem em uma jornada, mas procurando diferentes tesouros,

Saber que Piratas do Caribe foi inspirado em um brinquedo quase infantil dos parques da Disney é, no minimo esperar uma bomba relógio. Felizmente o filme contou com profissionais competentes, que fizeram do brinquedo um ponto de partida para contar uma ótima estória de piratas em todos os seus arquétipos. Trazendo elementos que agradam diversas idades e respeita a memoria do brinquedo.

O roteiro opta por abrir com um mistério muito bem construído; vemos o que ainda será o antagonista e quem será o protagonista ao decorrer da trama. Enquanto a fantasia em tom familiar e o mistério não é revelado, o filme nos deixa conhecer e acreditar nesse novo mundo enquanto o apresenta. Deixando o público interessado, intrigado e entretido.


Quando a fantasia é revelada, a mesma consegue trazer muitos dos elementos das estórias de piratas. Não é um filme que satisfaz por completo os fãs desse tipo de estória, Mas ainda sim é um filme muito honesto, divertido e empenhado. O público sente e acredita que uma estória de piratas está sendo contada.  

O humor é inserido na medida certa o filme inteiro. Faz com que rimos quando é necessário e fica serio quando necessário.

Os personagens também são muito bem feitos. Nada muito aprofundado, mas todos VIVEM e tem sua carga emocional muito bem criada.

O filme conta com um bom ritmo e uma boa duração. Não fica em nenhum momento arrastado e ainda traz alguns conceitos mais sérios como: O que é ser bom e o que é ser mal? Até que ponto devemos ser obcecados por alguma coisa? E o principal, Que as vezes o caminho errado pode ser o certo. Tudo muito simples, mas com grande valor de entretenimento.


Outros fatores que pesam até um pouco mais que o roteiro é a INCRÍVEL trilha sonora que capta com perfeição o mundo e os personagens. O figurino, a construção de cenários e os efeitos visuais que até hoje são surpreendentes.

Outro fator que não pode ficar de fora é Johnny Depp e seu "jeitão" de atuar. Ele deu ao querido Jack um tom único, e o personagem vive em nossas mentes até hoje sem perder a força. Ninguém consegue imaginar um Remake de Piratas do Caribe devido a Jonny Depp.

Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra é um filme honesto, respeitoso, bem escrito, que poderia ter um pouco menos de exposição, apostar um pouco mais na seriedade e não cair em algumas coincidências malucas. Tirando isso, é um excelente filme que NÃO PODE SER PERDIDO!

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=naQr0uTrH_s


Dados de Viagem:(Ano Estelar-332.1)
Data de Lançamento: 29 de Agosto de 2003.
Local: Caribe (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Gore Verbinski.




  
      
"A Maldição do Pérola Negra vive no meu coração! O cinema precisa de mais Piratas!"

terça-feira, 14 de março de 2017

Crítica | Kong: A Ilha da Caveira (2017)


Ação, PIADAS e MUITA expansão de universo. Kong traz consigo bastante empolgação e beleza em um filme que poderia ter sido muito melhor.

Uma perigosa Jornada para uma ilha até então nunca explorada se torna uma luta por sobrevivência, depois que o poderoso rei Kong se enfurece com a presença de seus convidados. Verdades sobre o real motivo dessa viagem começa a vir a tona, enquanto alguns personagens revelam o seu lado perverso.

O filme de cara já causa certa estranheza, pois a apresentação de ambiente e personagens vem rápido demais e quase sem nenhuma emoção. As coisas começam a ser resolvidas muito rapidamente e demorou um pouco para eu entender o motivo; Trata-se de um filme muito mais descontraído; É praticamente uma comédia, então muitas das soluções são "resolvidas" no humor.

Talvez, devido ao Feedback de Godzilla, decidiram apostar em um filme mais descontraído; que trouxesse a empolgação da aventura em uma trama mais descontraída e satírica. Isso não é um problema.


Depois que a trama é estabelecida e o Incidente Incitante chega, o problema real aparece - Uma tremenda enrolação, que se utiliza de subtramas fresquíssimas, apenas para ficar expondo o universo e pistas para as sequencias.

O humor também se torna um problema, quando é inserido em momentos em que ele não encaixa e acaba criando cenas autoexplicativas DEMAIS.

O filme acabou por não necessitar de personagens profundos ou complexos, mas alguns estão estereotipados demais, e TODOS são bons atores. Isso da até raiva.


A parte boa de tudo isso começa quando as cenas de ação entram em cena. A imprevisibilidade, a violência e a criatividade das cenas são o pote de outro do filme, poi elas trabalham com seus personagens e com seu ambiente de maneira eximia. Mexendo muito com as emoções do público,

O visual é outro fator positivo do filme. As referencias a outros filmes, a paleta de cor, os efeitos visuais e a criatividade na criação de takes é algo que merece destaque. É algo marcante.

Kong tem elementos positivos que pesam demais ao seu favor, mas os negativos acabaram passando na frente. É grande, barulhento, bonito e poderia ter preenchido seu tempo com uma boa trama, ao invés de sustentar uma barriga.

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=EUeSlWikvN0


Dados de Viagem:(Ano Estelar-546332.5)
Data de Lançamento: 09 de Março de 2017.
Local: Ilha da Caveira (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Jordan Vogt-Roberts.


Matheus Amaral



"Não esqueçam que tem uma cena pós crédito que une esse filme com os de Godzilla. Só fique se você realmente está empolgado para ver os próximos filmes." 

segunda-feira, 13 de março de 2017

Crítica | Godzilla (2014)


Gojira! Você mais uma vez? Mas agora com ótimos efeitos especiais?! Que ótimo.... Agora só falta saber se é bom.

Uma empresa chamada Monarca descobre que criaturas gigantes, praticamente deuses para nós, vivem nas profundezas mais escuras dos oceanos; perto do centro da Terra. Quando uma delas vem para a superfície se alimentar de radiação para poder procriar, ela muda todo o curso natural do Planeta Terra, gerando uma luta entre gigantes para poder restabelecer o equilibro. Algo que está muito além do alcance dos homens.

Geralmente quando um filme carrega o nome de um personagem, o mesmo carrega e personifica toda a essência do filme. Quando vemos Harry Potter, John Wick entre outros; queremos saber o porque esse personagem é diferente: O que ela trara de novo. E não apenas nele, mas o mundo em que vive.

Sendo assim, quando vemos um filme chamado Godzilla, já subtendemos que ele será o fio condutor principal. Ele e seu universo de destruição é o que queremos ver, Mas aqui, o nosso querido "monstrão" não exerce nem o papel de protagonista, quanto antagonista. Ele não é a estrela e muito menos conduz a trama, é apenas mais um neste novo universo. E isso logo de cara pode destruir o filme por COMPLETO. Pois ninguém gosta de ser sentir enganado.


Passado isso, vamos analisar por outro viés: Este sim É um filme do Godzilla, mas que apresenta um mundo um pouco mais vasto do que o que já conhecemos (E que também tem futuras intenções). E a trama traz um bom filme de monstros-catástrofe com o Godzilla como gosto especial. Então, é possível ver esse filme por dois lados: Um bom filme de monstros, ou a maior enrolação da estória. O problema é que devido a propaganda enganosa a maioria da pessoas irá escolher a segunda opção.

O roteiro dos apresenta uma introdução que nos prende muito com sua tensão e a ótima criação de personagens, O filme abre com cenas dignas de filmes catástrofe e com um novo mundo muito bem criado.

A media que a estória avança, ela consegue manter o tom de empolgação, mas o filme cai consideravelmente em relação a trama principal. A estória começa a se arrastar um pouco, começamos a ter a sensação que as apresentações de mundo não vão acabar e alguns personagens começam a virar esteriotipos.

O filme se segura nas ótimas cenas de destruição, que são muito bem substanciadas e na veracidade que o roteiro consegue trazer para esse mundo: Ele não é ridículo, você acredita na estória que está sendo contada.

A mensagem simples, mas empolgante de que a natureza é incontrolável é passada aqui muito bem.


O protagonista é melhor do que o ator que está vivendo o seu papel, mas isso não é o ponto fraco do filme.

Quando chagamos ao final, o filme volta consideravelmente a ganhar peso, tudo o que queremos ver em um filme pipoca de monstros chega ao seu auge e a mensagem do filme alcança o seu ápice.

Outro fator que pesa para o lado positivo do filme é que metade do que realmente queríamos ver está lá. Monstros lutando em alto e bom som, com efeitos visuais extraordinários. Este filme não deixa de ser um REMAKE, e sua linguagem foi muito bem atualizada.

Godzilla pende mais para o positivo ou para o negativo? Vai depender de você e apenas de você. O filme faz jus aos efeitos da época e aos filmes de monstros, mas falha em respeitar a memoria do famoso mostro japonês. Mesmo assim, considero Godzilla um bom entretenimento pipoca, que vale a pena dar uma conferida.

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=4vhxYqsqZb0


Dados de Viagem:(Ano Estelar-56332.9)
Data de Lançamento: 15 de Maio de 2014.
Local: EUA, JAPÃO Entre outros (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Gareth Edwards.


Matheus Amaral



"AQUI É TIME GODZILLA FÁCIL!"

Crítica | John Wick: Chapter 2 (2017)


Mais violência e ação em uma trama muito mais decisiva. John Wick está de volta! Mas será que tão bom quanto antes?

Depois de ter voltado para o mundo do crime em busca de vingança, John acabou chamando a atenção de um poderoso mafioso italiano que o obriga a realizar uma missão suicida. O que John não sabe é que desta vez ele devera morrer também.

O filme parte seguindo todas as regras de uma sequencia; Nos traz de volta aos novos ambientes, reabre o universo para nos apresentar uma nova trama, e a mesma traz mais ação e mais violência.

A nova trama sofre um pouco de dificuldade para vir devido a toda lógica que foi criada no primeiro filme. As rasões para que ela exista não é das melhores, mas da pra comprar fácil a ideia.

O roteiro segue por um primeiro ato em que John se prepara e realiza seu objetivo, para depois uma tempestade realmente explodir em sua cabeça. Temos aqui uma boa expansão de ambiente, uma violência escatológica incrivelmente bem pensada e um clima de tensão e ritmo excelente.


Os personagens são mais uma vez simples, mas a maioria deles funciona. O antagonista principal não é nada carismático e muito previsível. Infelizmente atrapalha um pouco a trama.

No segundo ato o filme perde um pouco de ritmo. O mundo começa a ficar um pouco mirabolante e a opção C começa a ficar um pouco desacreditável.

Por outro lado, quando paramos para ver a criatividade nas cenas de ação, o filme é excelente. Cenas muito angustiantes, bem coreografas e bem dirigidas. Todo o lado estético faz jus a John Wick e seu universo e nos tramite muita credibilidade.

Os planos são abertos, sem muita câmera tremida e uma edição frenética demais. Tudo está na medida certa.

Sem Spoilers aqui, só digo que os minutos finais são extremamente angustiantes, e ainda promete um excelente terceiro filme. Será?

John Wick: Chapter 2 não é melhor que seu antecessor em termos de roteiro, ambiente e personagens, Mas ganha nas cenas de ação que se juntam em uma estória razoável, porem mais tensa e que não cai na galhofa. Quem gostou do primeiro NÃO PERCA!

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=Ej67YCsEXT8


Dados de Viagem:(Ano Estelar-12332.5)
Data de Lançamento: 16 de Fevereiro de 2017.
Local: EUA (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): Chad Stahelski.
Titulo "Brasileiro Idiota": John Wick: Um Novo Dia Para Matar.



Matheus Amaral




"#SalvaramoDOG... Por enquanto!"