Contando a história de Ray Kroc, o vendedor que se encantou com a criatividade e agilidade de uma simples lanchonete chamada Mcdonald's Hambúrgueres. O filme conta a acensão de uma das redes de Fast Food mais famosas do mundo e explora os caminhos que a ambição humana podem nos levar.
Quando Ray Kroc vê em uma pequena hamburgueria, não apenas um sistema de comida rápido e revolucionário, mas um novo conceito americano com grades chances de sucesso, Ray consegue fazer parte da empresa, no intuito de franquiá-la através dos EUA. O que ele não esperava era até onde sua ambição podia chegar e o que estava disposto a fazer para manter seu império de pé.
O roteiro aqui aparentemente nos traz uma trama de provação, onde um simples homem luta com sua persistência para conseguir seu lugar no mundo. É legal e atinge de cara qualquer um, pois todos nós, não importa a idade, sabemos o quão difícil é lutar, enfrentar o mundo e nós mesmo para poder conseguir um pequeno pedaço de sombra. Junte isso a acensão de uma das redes de lanches que estão presente em nossas vidas e temos a curiosidade, o sentimento e o prazer em ver o filme.
Pode-se dizer que o filme começa bem mostrando Ray e suas lutas, tudo bem simples e objetivo. Em alguns momentos, as cenas caem um pouco na exposição, ficando autoexplicativo demais. Esse fator nos tira um pouco do filme, mas vamos enfrente que está legal!
Quando o Mcdonald´s entra em cena, o filme ganha todo o seu peso. Visualmente é bonito de se ver e acompanhar suas mudanças, a atuação de Michal Keaton como um simples homem que encontrou um tesouro é muito boa e os irmão Mcdonald´s dão uma boa carga ao roteiro. Como dito, é um filme que nos ganha pela curiosidade: De alguma forma que não sei dizer, o filme parece estar falando de mim!
Fome de Poder acabou se tornando um filme em que o ambiente é maior e mais importante que seus personagens: O filme, de certa forma, é sobre a acensão do Mcdonald's, e o mesmo é um forte personagem. Sendo assim, a quantidade de atores desperdiçados aqui é de chorar.
Quando as grandes complicações na vida de Ray começam a aparecer, elas vêm devido a sua ambição desenfreada, ou por sua visão de algo que pode mudar o mundo. Elas se manifestam através de problemas conjugais, brigas com os sócios entre outros.
O problema aqui é que o filme almeja explorar as mudanças radicais que o poder faz com a cabeça dos homens, mas ele praticamente altera a trama principal. A trama de provação quase se transforma em uma jornada ao antagonismo. A ideia aqui era deixar um final irônico: Se você luta muito por uma coisa, você destrói outra. Tipo La La Land saca?
Só que aqui o filme falha em deixar o protagonista humanizado e empático, não importa o quão ele mude para pior, o roteiro não pode vilanizar seu protagonista, se não ele perde a empatia com o público.
Fome de Poder é um filme simples e dinâmico, que acerta em provar seus argumentos, instiga o interesse do público e entretêm. Falha em manter a empatia certa dos personagens e cria algumas cenas previsíveis demais. nós sabemos que a estória é real, mas não transforme em um clichê.
O resultado aqui é positivo e o filme MERECE SER VISTO!
ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=hpSRzLUFkN4
Dados de Viagem:(Ano Estelar-13456.1)
Data de Lançamento: 10 de Março de 2017.Local: EUA (Filme Estadunidense).
Guia de Viagem (Diretor): John Lee Hancock.
Título Original: The Founder.
Matheus Amaral |
"Apesar do errinho no roteiro, achei um filme muito valido e divertido!"