segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Crítica | Rogue One: Uma História Star Wars (2016)


Uma estória com incio, meio e fim, audaciosa, muito bem substanciada, que explora novos caminhos e com um fã service bem controlado. Rogue One me fez acreditar que mesmo Hollywood não encerrando mais as sagas consagradas, é possível ainda termos Spin-Offs dignos e ótimos filmes.

Quando a rebelde Jyn Erso descobre toda a verdade sobre seu pai, ela se une a um grupo da rebelião em uma missão para roubar os planos da Estrela da Morte.

Quando descobri que esse filme seria apenas um Spin-Off com incio meio e fim, surgiu Uma Nova Esperança (Frase Clichê), mesmo com aquele certo medo de ser um filme que não agregue quase nada.



Felizmente Rogue One faz jus ao nome Star Wars e nos brinda com uma estória paralela cheia de novidades no modo de olhar o tão querido universo.

Nós, os fãs, sempre sonhamos e imaginamos como seria a vida na época Imperial, e como foram as guerras, em outras palavras: Qual foi o impacto na vida das pessoas comuns, sendo rebeldes ou não.

Como a trilogia clássica de Star Wars é uma jornada de amadurecimento, que tem como ideia principal a luta do bem contra o mal. Rogue One sai pela tangente de uma maneira muito astuta, pegando diversos elementos mais políticos e adultos e construindo uma estória de guerra, com diversas convexões do gênero.

No roteiro de Rogue One você encontrará: Um bom ritmo, um tom mais mundano, personagens com cargas emocionais mais "sujas" que em meio a situação estão sempre em conflito de certo e errado, e um terceiro ato com a cenas de ação mais empolgantes de todas.

A substancia criada aqui é a melhor coisa do filme, todos os ambientes e personagens realmente vivem. Ver as guerras, os poucos crentes na força, mas sem um mestre ou um guia, personagens que não são de todos bons ou ruins é um prato cheio para todos os fãs de aventura. E é claro, nada disso seria ótimo se uma estória coerente os transportasse.



O fã service do filme, em alguns momentos é simplesmente sensacional, como a primeira aparição de Vader, mas em outros momentos não era necessário existir, pois atrapalha o andamento da trama.

E falando em andamento, em poucos momentos o filme se atrapalha um pouco, ficando meio confuso em transmitir a emoção certa e infelizmente o alivio cômico "basteirou" oras acerta, mas em muitos momentos atrapalha uma cena empolgante e emocionante.

A direção de Edwards soube como trazer ótimas batalhas, mas principalmente soube trabalhar com o tom mais mundano de uma guerra e, como já dito, com os personagens mais comuns e conflituosos,

Abrindo uma pequena licença poética aqui: "A Fotografia é SACANAGEM !" Tudo é muito lindo e muito bem acentuado.

O CGI te convence e não está mais ficando surpreendente, já estamos indo para o cinema esperando algo nesse estilo.

Sobre os atores, não tenho sobre o que me queixar, alguns poderiam estar melhores, mas nenhum atrapalha a trama principal.

E Darth Vader é pra ser visto e não falado.

Rogue One: Uma estória Star Wars, é um Spin-off que realmente nos trás esperança em tempos de crise, soube trabalhar bem com os elementos que tinha em mãos, não engana o publico, traz novidades e tem um final que visava empolgar, mas podia ser um pouquinho menor.

ASSISTA AO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=-Dfr4xaxDyU



Dados de Viagem:
Data de Lançamento: 15 de Dezembro de 2016
Local: Uma galaxia tão tão distante.
Guia de Viagem: Gareth Edwards.





O Viajante 0, Matheus Amaral.


"Depois da nova trilogia, o Remake Star Wars 7, Animais Fantásticos, O Hobbit entre outros. Rogue One me mostrou que ainda a esperança. Simplesmente adorei o filme !!!"

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