segunda-feira, 20 de junho de 2016

INVOCAÇÃO DO MAL 2 (2016)
"something strange in the neighborhood,who you gonna call?"

Em 1977, uma família inglesa começa a sofrer ataques aparentemente de um espirito revoltado. Do outro lado da estoria, a família Warren está sendo atacada por outro espirito, muito pior. Ao saber que a pobre família esta com problemas paranormais, Ed e Lorraine vão ajuda-los sem nem imaginar se existe ligação com os dois ataques.

Temos aqui um roteiro que segue o mesmo corpo do primeiro: um prologo para empolgar mais sem ligação, uma família com problemas, o casal Warren e sua vontade implacável de ajudar entre outros.

Porem esse filme utiliza mais Jumpscars, as manifestações são muito mais dinâmicas e urgentes e tudo ficou muito mais "fantasia". Os espíritos aparecem demais e se manifestam de uma maneira um pouco "besourosuco" demais para um filme de terror. O gênero  Terror/sobrenatural se sustente no inexplicável e o medo se sustenta no abstrato, isso é no que não podemos ver nem compreender ao todo. NUNCA PODEREMOS !

No primeiro filme existem algumas cena em que espíritos são vistos de uma maneira um pouco fantasiosa, mas servem como licença poética e complementam a narrativa. No caso deste filme não.

Sendo assim, o publico mais cético vai achar que a regras desse universo foram levemente traídas e consequentemente não vão entrar tanto no enredo.

Em quanto o filme se preocupa em seguir todas as regras da sequencia: menos estoria, mais Jumpscares, mais ritmo, mais urgência entre outros. Onde perdemos em estória, ganhamos na relação mais envolvente e evoluída dos Warren. Ver seus problemas, seus medos, sua relação com todos os problemas a sua volta,como um precisa do outro, como supostamente eles estão em uma missão divina. como eles se sentem bem fazendo isso, tudo é muito bem escrito de uma maneira com nos passa uma emoção arrasadora. Talvez até maior que no primeiro filme, pois nesse conhecemos mais a fundo quem realmente são Ed e Lorraine,

Esse lado do filme é tão forte e bonito que me tocou e fez com que eu saísse do cinema feliz, mais no meio do filme eu me senti mais vendo um filme de drama: uma trama de redenção em meio a um cenário abstrato e catastrófico do que um filme de terror em si.

Mas é um filme de terror ainda, mas terror não foi muito seu ponto forte, mesmo assustando um pouco.

Mesmo a melhor parte do filme seja a relação dos Warren, o show de atuação aqui é de Janet Hodgson, interpretada por Madison Wolfe.

Conforme os ataques paranormais acontecem e ela é a principal a sofrer, podemos sentir toda a angustia e terror que a personagem esta sentindo. Enquanto as Caricaturas dos espíritos empurram o filme para baixo. Madison e seu personagem empurram o filme para cima e nos mostra como esse filme seria excelente se melhor roteirizado.

Para concluir esse filme tem um problema mestre que fez com que caísse de uma SEQUENCIA das boas para um filme quase mediano: a batalha final, ou seja A CENA OBRIGATÓRIA é muito fraca e bobinha e mais uma vez o filme perde a sua essência de terror.

A direção de James Wan é boa, os jogos e truques de câmera são excelentes, criativos e diversificados. Essa diversificação enriqueceu o filme. O filme traz consigo muitas referencias a outros filme como: O Exorcista, Poltergeist, IT e uma referencia, que não é bem referencia vou deixar de surpresa, porque é a primeira e a mais legal.

Talvez esse não seja o filme que mereça
ser visto no cinema, se você estiver sem dinheiro, espere sair dos cinemas e assista em casa no escuro, pode ser que você se divirta e se assuste até mais.





















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