HIGHLANDER (1986)
" só pode haver um... UM!"
Após descobrir que tem um dom mistico da imortalidade e que ainda por cima não esta sozinho, Connor Macleod se vê preso mais em uma maldição do que em uma dadiva, e ainda por cima é caçado por outros imortais porque no final algo ira acontecer.
Highlander é uma fantasia muito bem executada e muito bem dirigida. Todas as emoções dos personagens foram muito bem tiradas, todos os cenários são muito bem feitos, as transições de tempo são empolgantes e seu ritmo é excelente.
O filme é brilhantemente editado, o figurino espetacular e o CGI nunca fica abusivo.
O roteiro do filme vai a vida de Connor desde o começo no período medieval até a descoberta de seu "dom" e as dificuldades de viver para sempre.
Tudo é muito bem executado, a fantasia é ótima e não requer explicação ao longo do filme (pois esperamos a satisfação do clímax), as falas são bem humanas, os personagens secundários dos envolvem, o antagonista é carismático e ao mesmo tempo muito ameaçador. Praticamente tudo é muito bem feito. até chegarmos no Clímax.
Até então Highlander era um ótimo filme, com ótimas atuações, ótima ideia governante e tudo parecia um tanto metafórico e essa era a melhor parte: esperar que o Clímax seja gratificante e não necessariamente explicativo ou que responda a fantasia. ( a magia não precisava ser explicada).
Todavia o final de Highlander foi uma péssima escolha que não quis dizer nada e fez parecer tanto o protagonista quanto o antagonista dois idiotas completos. E todos nós sabemos (conscientemente ou incontinentemente) que o Clímax deve ser a parte mais satisfatória de toda a estoria; e esse final quase rebaixou o filme para mediado.
Higlander poderia ser um mega clássico se não fosse por esse final que mais pareceu um filme B mais ainda sim não deixa de ser ótimo, não é datado, tem muitos pontos positivos a seu favor e merece ser visto.